‘Amarrar e tingir´. Esta é a tradução para o termo em inglês tie dye. A técnica de origem artesanal é muito antiga e vem do Oriente. Na década de 1970, o tie-dye veio com força total na pele dos hippies.
Mas você sabe como ele é feito? Amarrando com linha pequenos pedaços de uma camiseta, por exemplo, o artesão tinge partes do tecido, formando mandalas e belas ‘manchas’.
Juliana e a Evolução Eco
“E o mais bacana é que a peça é sempre exclusiva. Nunca se consegue fazer o mesmo desenho”. Esta frase é da Juliana Thomé. Uma artista que faz o tie dye com muito charme. Ela é de Cerquilho, tem 22 anos e é super profissional.
Apaixonada por arte, a técnica ambiental juntou os gostos pela moda com o que aprendeu sobre o meio ambiente. Depois de conhecer o tie dye em São Thomé das Letras ela resolveu aplicar o que sabia na própria casa mesmo. Comprou DVDs, buscou informações na internet e soltou a imaginação.
E o que era brincadeira ficou sério. Muito preocupada com a natureza, Ju pegou informações sobre tintas naturais e começou a tingir naturalmente as peças que são compostas por algodão orgânico. As etiquetas são em papel reciclável e até a água usada no trabalho tem um destino correto. Armazena e leva na estação de tratamento da cidade.
E o resultado? Peças lindíssimas. Desde camisetas, batas, saiões até lençóis coloridíssimos. Também faz acessórios com retalhos de couro e brincos em alumínio. O sucesso entre os conhecidos foi tanto que inaugurou o Evolução Eco, um espaço que reúne loja, música e, em breve, aulas de yoga e oficina de artesanato.
Juliana quer mostrar para o público que o assunto não tem nada a ver com ‘bicho grilo’ e que alta costura também pode ser amiga da natureza. “O meu sonho é transformar o Evolução Eco numa marca ecologicamente correta e sustentável além de ter muito estilo.”
O endereço do Evolução Eco é Rua Vereador Nelson Gazabim, 462, no Bairro Nova Cerquilho, no município de Cerquilho.